segunda-feira, 7 de junho de 2010

DIAS DO AMOR


Paulo Roberto Gaefke
Já contei estrelas com você,
e brincando, entreguei-lhe uma lua inteira.
Já pisamos na areia e corremos como crianças,
andamos pelo parque sem compromisso com o tempo,
e numa noite de frio, dormimos abraçados,
pequenas grandes lembranças...

Descobrimos nossos defeitos, e rimos muito,
falamos das nossas qualidades, e nos "sentimos",
parecia tudo tão simples, tão fácil...
O amor tem esse poder de simplificar tudo,
até esconder, aqueles problemas,
que não queremos resolver,
nem queremos ver.

Veio o tempo, a correria do dia a dia,
e caímos numa grande rotina.
O beijo mecânico,
o abraço sem calor,
o "eu te amo" automático,
e por fim, o desamor.

Cadê o encanto?
cadê o espanto?
Cadê a magia dos dias que custavam a passar,
e a dor da ausência que tanto pesava?

Onde foi que deixamos de regar o nosso amor?

Se ainda há tempo, quero te dedicar,
a lembrança dos dias felizes,
e te lembrar: não nos encontramos por acaso.
Por isso, fica no ar um pacto,
de sempre te amar.
E onde o meu amor faltar,
que o seu venha completar.
Assim, seremos sempre dois na felicidade,
mas apenas um, na eternidade.