Sonhos, planos e
objetivos temos aos montes. O que nos falta, nós dizemos, são as oportunidades
para realizá-los, falta o começo do fio, o primeiro degrau, o primeiro caminho
de uma estrada que prevemos longa e rica.
Perdemos um grande
tempo por que nos conhecemos o bastante para saber quais são nossos desejos, mas
não o suficiente para acreditar que podemos chegar ao fim deles. Claro, essa
regra não se aplica a todo mundo e é por isso que o mundo continua a andar.
Há quem chegue a uma
certa idade e se ache velho demais para construir. Essas pessoas olham para trás
e admiram os que consideram fortes e determinados e se dizem que tudo o que eles
mesmos fizeram foi viver o dia-a-dia como o mais comum dos mortais. E mesmo se
os sonhos não morreram em si, acham que agora é tarde para tentar encontrar o
caminho ao qual teriam dado o primeiro passo.
Claro, voltar atrás é
impossível. O que é possível ainda é não se considerar velho demais e nem morto
em vida, é saber que o mundo continua enquanto nós continuamos e que, mesmo se
precisamos rever nossos planos e traçar outros, sempre é tempo de começar algo.
Não é por que
corremos o risco de nunca ver as flores que devemos deixar de plantá-las. Se não
alcançarmos a bênção de vê-las floridas, outros o farão, sentirão seu perfume e
pensarão em nós.
Os que esperam o
tempo de saber onde começar nunca fazem nada, porque a ideia já é o começo e as
atitudes a serem tomadas para dar vida a ela são os passos seguintes.
Quando não sabemos
por onde começar, devemos começar pelo que sabemos, nos aplicar nas pequenas
coisas e pequenos detalhes que, juntos, poderão realizar grandes
coisas.
Se você tem planos no
fundo do seu coração para fazer o bem, a caridade e não começa por que não sabe
por onde, comece com seu irmão, a casa do seu vizinho ou com seu colega de
trabalho. A gentileza, o dom sincero de si e a bondade, são recursos que temos
naturalmente.
O que você parece
insignificante, para uma outra pessoa pode ser o ponto que vai transformar sua
vida.
Quaisquer que sejam
nossos projetos, comecemos pela fé de que se realizarão. Depois podemos olhar
para nossas mãos e ver o que já possuímos, o que pode ser
aproveitado.
O fato é que de
braços cruzados nunca chegaremos a voar por nós mesmos. Mesmo os pássaros quando
voam e procuram alimentos estão sempre de asas abertas, observam o mundo, o
movimento e descobrem onde podem pousar.
Ponha amor nas mãos e
mãos à obra! É bem conhecido que grandes feitos sempre começaram por pequenos
passos.
Letícia
Thompson