Paulo Franklin
Cresci tendo os livros como amigos. Comumente me deparava com pessoas de carne e osso e buscava uma maneira sensata de me relacionar com elas. A timidez - sempre ela - me impedia de enxergar as capacidades adormecidas dentro de mim e travava diante do desafio de iniciar um diálogo. O tempo passou e eu descobri que ninguém aprende a se relacionar com as pessoas lendo as histórias dos livros. Gente só aprende a ser gente vivendo ao lado de gente.
Quando mais nos aproximamos das pessoas, mais nos humanizamos. É gostoso viver assim: aprendendo um pouco de cada pessoa que passa por nós. Coisas boas, coisas nem tão boas assim. Importante mesmo é enxergar o outro como essencial para nosso crescimento. Se é verdade que um filho cresce observando o exemplo dos pais, todo ser humano necessita do outro para aprender as lições que nos preparam para a vida.
O que dizer daqueles que fogem dos relacionamentos como o Diabo foge da cruz? Ninguém cresce se não se permite sentar num banco da praça para observar como as pessoas vivem. Não significa deixar de ser você para viver a vida do outro. Trata-se de ter amigos, bons exemplos a guiar nossos passos. Exatamente aquilo que prega o adágio popular quando diz que duas cabeças pensam melhor do que uma. Individualidade sim, Individualismo jamais.
A presença do outro cura, liberta-nos de nossos problemas e nos faz enxergar a vida com otimismo. Viver sozinho, ao contrário, é assinar um contrato com a infelicidade, que vem muitas vezes disfarçada da falsa desculpa de que é melhor estar só do que mal acompanhado. Viver acompanhado, ainda que de alguém "pior" do que nós, é sinal de sabedoria, pois nos permite aguentar as tormentas da vida de cabeça erguida.
Conheço uma pessoa madura quando a descubro cheia de amigos. Os individualistas não têm tempo de emprestar seu tempo para conhecer alguém e deixar-se conhecer por alguém. Os sábios, ao contrário, investem nos relacionamentos, mesmo quando as pessoas se revelam interesseiras, egocêntricas e insensatas. Ninguém nunca perdeu nada sendo amigo de alguém, mas muitos vivem arrependidos porque criaram um castelo de solidão cuja saída nem eles mesmo conseguem encontrar.
Cresci tendo os livros como amigos. Comumente me deparava com pessoas de carne e osso e buscava uma maneira sensata de me relacionar com elas. A timidez - sempre ela - me impedia de enxergar as capacidades adormecidas dentro de mim e travava diante do desafio de iniciar um diálogo. O tempo passou e eu descobri que ninguém aprende a se relacionar com as pessoas lendo as histórias dos livros. Gente só aprende a ser gente vivendo ao lado de gente.
Quando mais nos aproximamos das pessoas, mais nos humanizamos. É gostoso viver assim: aprendendo um pouco de cada pessoa que passa por nós. Coisas boas, coisas nem tão boas assim. Importante mesmo é enxergar o outro como essencial para nosso crescimento. Se é verdade que um filho cresce observando o exemplo dos pais, todo ser humano necessita do outro para aprender as lições que nos preparam para a vida.
O que dizer daqueles que fogem dos relacionamentos como o Diabo foge da cruz? Ninguém cresce se não se permite sentar num banco da praça para observar como as pessoas vivem. Não significa deixar de ser você para viver a vida do outro. Trata-se de ter amigos, bons exemplos a guiar nossos passos. Exatamente aquilo que prega o adágio popular quando diz que duas cabeças pensam melhor do que uma. Individualidade sim, Individualismo jamais.
A presença do outro cura, liberta-nos de nossos problemas e nos faz enxergar a vida com otimismo. Viver sozinho, ao contrário, é assinar um contrato com a infelicidade, que vem muitas vezes disfarçada da falsa desculpa de que é melhor estar só do que mal acompanhado. Viver acompanhado, ainda que de alguém "pior" do que nós, é sinal de sabedoria, pois nos permite aguentar as tormentas da vida de cabeça erguida.
Conheço uma pessoa madura quando a descubro cheia de amigos. Os individualistas não têm tempo de emprestar seu tempo para conhecer alguém e deixar-se conhecer por alguém. Os sábios, ao contrário, investem nos relacionamentos, mesmo quando as pessoas se revelam interesseiras, egocêntricas e insensatas. Ninguém nunca perdeu nada sendo amigo de alguém, mas muitos vivem arrependidos porque criaram um castelo de solidão cuja saída nem eles mesmo conseguem encontrar.