domingo, 16 de junho de 2013

AS OUTRAS PESSOAS SÃO DIFERENTES DE MIM.




Conviver com o “diferente” é um desafio. Ao pensarmos em “diferenças”, vem-nos logo a mente, as várias nuances do “diferente”: social, cultural, religiosa, racial e   física. Se encaminharmo-nos por um desses aspectos, certamente, teremos relacionamentos humanos dificultosos, gerando exclusões e, bem nítido,   preconceitos.

Mesmo que neguem, ainda há intolerância para com o “diferente”.  Está muito presente nas relações, sejam de trabalho, pessoal ou afetiva. Convive-se com ele diariamente e, muitas vezes, não se percebe a maneira como as “ações delimitadoras” são praticadas, sobre o que é certo ou não.

Quando ficamos presos às “pessoas iguais” a gente, aos nossos pares – mesmo assim há diferenças -, corremos o risco da estagnação, da limitação, por não haver trocas.

Agora, a diferença é essencial, sim,  para o nosso aprendizado, para o nosso crescimento enquanto pessoa. E é inevitável não conviver com ela. 

Viver em uma comunidade não é uma tarefa fácil para qualquer pessoa; requer paciência e respeito pelos hábitos e pelas características dos outros. Uma coisa é certa: todos nós temos perante a Constituição os mesmo direitos e deveres, tornando-nos relativamente iguais.

Torna-se urgente reacendermos o sonho de uma sociedade mais solidária, mais justa, e que haja relações de respeito à diversidade.

Leiamos o texto da psicóloga Flávia Machado.

 “Cada pessoa é um ser único no mundo, com uma história de vida própria somente por ela experimentada. 

Você já parou para pensar que ninguém pode sentir o que você sente, da forma como você sente ? A sua alegria é só sua, a sua dor e tristezas são só suas. A forma como você enfrenta uma perda, por exemplo, é diferente da forma de outra pessoa. Porque você é um ser singular neste mundo, nem os gêmeos pensam e sentem de forma igual. 

Muitas de nossas dificuldades nas relações estão justamente porque esperamos que o outro aja conforme nós agimos. Quando encontramos alguém parecido conosco, que alegria! Esse encontro nos traz satisfação e reconhecimento. É ótimo nos relacionarmos com uma pessoa que pensa de forma semelhante a nossa. Mas, quando o contrário acontece, que desastre! Entramos em conflito. Como vamos "corrigir" esta outra pessoa? Como vamos conviver com ela?

Se realmente você entende que o outro é diferente de você, esse conflito será tratado nas suas devidas proporções. Então, as atitudes dos outros não terão o peso de serem da forma como você espera. Por exemplo, se uma pessoa esqueceu seu aniversário e ela continua sendo sua amiga. Não é porque ela não gosta suficientemente de você, pois você não esqueceria o aniversario dela, pode ser que comemorar um aniversario não seja tão importante para ela, como é para você (por mais incrível que isso possa parecer).

Antes de compreendermos e aceitarmos a diferença do outro, devemos compreender e aceitar a nossa própria diferença. Devemos também não nos culpar por não sermos como o outro quer que sejamos. Devemos reconhecer que podemos  errar, que somos limitados e que não atenderemos sempre às expectativas dos outros. Assim, começamos a perceber que não é difícil conviver com o diferente, mas é difícil pararmos de agir com o outro como se esse outro fosse nossa extensão ou como se fosse  nós mesmos.”

sábado, 15 de junho de 2013

HÁ QUE SE OLHAR...

 
"Há que se cuidar do olhar que temos sobre nós mesmos, as outras pessoas, o mundo.
 Estamos nos viciando com um mundo pintado de cinza, sem graça nem novidade que nos cause entusiasmo. 
Mas, no fundo, temos ao alcance das mãos a aquarela de cores a serem usadas para fazer diferente, reinventar formas de dar sentido a essa existência breve, frágil e complicada, e que, acima de tudo, é nossa , dada como dom e tarefa que possamos nos realizar e levantar a bandeira dos que acreditam em novos tempos. 
Não é paisagem que precisa mudar, mas sim, nossos olhos."
 
(Pe. Ricardo Alexandre Ferreira)

terça-feira, 11 de junho de 2013

DE VEZ EM QUANDO...



"De vez em quando, eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça. Então, os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você, sem dizer nada, só olhando e pensando: ‘meu Deus, mas como você me dói de vez em quando...’ ”

Caio Fernando Abreu

AMAR...


Amar é colocar as necessidades do outro acima das nossas próprias necessidades, sem que isso nos diminua. O verdadeiro amor não cabe em almas pequenas.
O amor é algo que deve nos enriquecer como seres humanos.
O amor sempre traz, nunca leva, nunca toma.

Amar é "apesar de”.
Apesar de não ser correspondido, continuar amando, não como um fardo, mas como um complemento de sobrevivência.
Apesar de s
ofrer, porque sofrer amando é mil vezes melhor que sofrer de vazio e de solidão.
Apesar de dificuldades, porque essas podem nos motivar a sermos mais fortes e nos ensinar que podemos vencer obstáculos.
Apesar de distância, porque quando amamos o coração está sempre perto.

Amar é, quando necessário, se dar o direito de se sentir zangado e magoado, porque se o amor é Divino, é humano também. Mas amar é ser superior a zangas e mágoas.
Amar é colocar o coração em tudo o que fazemos: nos olhos, nas mãos, nas nossas ações. É ver o outro diferente mesmo se ele é igual a todo mundo; é vê-lo especial se ele é diferente.
Amar é se contentar com um pouco de felicidade quando isso é tudo o que podemos ter.
Amar é acreditar quando todos duvidam. É ouvir a voz do coração quando nenhuma outra pessoa consegue escutar.
Amar é, finalmente, dar livre-arbítrio ao próprio coração.
                                     
Letícia Thompson



segunda-feira, 10 de junho de 2013

AINDA NÃO DESCOBRIRAM...


UMA JANELA NOS CÉUS



As etapas que atravessamos na vida nada mais são que degraus que subimos ou descemos, segundo os caminhos que nós mesmos escolhemos, os atalhos que preferimos e onde decidimos deitar nossa cabeça.

Padecemos? Sim... de vez em quando precisamos dessa parada que nos dá a consciência que nada somos aqui além de filhos em busca de uma terra prometida. Porém sabemos que nosso maná nunca faltará, seja qual for o caminho percorrido e o quanto falta ainda pela frente.

Depositamos demais nossa confiança naquilo que somos e no que nos cremos capazes e vez ou outra precisamos dessa ducha fria que nos faz acordar para que tenhamos a humildade de orar de cabeça baixa e a grandeza de abandonar nosso mais profundo eu aos pés da Cruz.

Damos importância demasiada a certas coisas como se a própria razão da vida dependesse delas. É assim com um pequeno corte no dedo ou uma ferida na alma que fica doendo as vinte e quatro horas do dia. Não importa se o sol brilha, se a chuva sacia, se a comida está boa ou a saúde perfeita. Isso prova nossa insaciedade diante da vida.

Não há ninguém para quem tudo dá sempre errado e ninguém para quem dá tudo certo. Tudo são fases que atravessamos, caminhos às vezes que parecem longos e intermináveis, principalmente quando é o lado dolorido da vida que se apresenta.
Mas...
O importante não é não se perder, nunca errar, não pecar, não tomar decisões erradas e ser alguém exemplar. Essas coisas são objetivos que tentamos alcançar e quanto mais degraus subimos, mais nos aproximamos da perfeição.

O importante mesmo é saber levantar, erguer a cabeça, olhar para frente; é ter a coragem de admitir as falhas, a humildade de pedir perdão, calar na hora certa e falar quando o silêncio parecer insustentável; o importante é deixar as lágrimas caírem e nem por isso se sentir diminuído.

Deus não conta os degraus que subimos ou descemos. Nossa vida é que conta, sofre ou se alegra. Deus é Aquele que está no mais alto degrau estendendo a mão e é o mesmo que está na terra com os braços eternamente abertos e prontos.

Há e haverá sempre uma janela aberta nos céus para nos acolher e o caminho talvez não seja o mais fácil, mas é certamente aquele que vai ter feito nossa vida valer a pena.

  © Letícia Thompson

TROUXE FLORES...

"Eu sei que o sofrimento tem visitado o teu coração.
Não tenho muito o que dizer e é bom que seja assim.
Existem acontecimentos que não combinam com as palavras.
Foram feitos para o silêncio.
É neste momento que nós recorremos aos símbolos,
às realidades que falam sem precisar dizer. Trouxe flores..." 

Pe. Fábio de Melo

segunda-feira, 3 de junho de 2013

PRECISA-SE...




De pessoas que tenham os pés na terra e a cabeça nas estrelas. Capazes de sonhar, sem medo dos sonhos. Tão idealistas que transformem seus sonhos em metas.

Pessoas tão práticas que sejam capazes de transformar suas metas em realidade.

Pessoas determinadas que nunca abram mão de construir  seus destinos e arquitetar suas vidas, que não temam mudanças e saibam tirar proveito delas. Que tornem seu trabalho objeto de prazer e uma porção substancial de realização pessoal. Que percebam, na visão e na missão de suas vidas profissionais,  de suas dedicações humanistas em prol da humanidade,  um forte impulso para sua própria motivação.

Pessoas com dignidade, que se conduzam com coerência em seus discursos, seus atos, suas crenças e seus valores.

Precisa-se de pessoas que questionem, não pela simples contestação, mas pela necessidade íntima de só aplicar as melhores idéias.

Pessoas que mostrem sua face de parceiros legais, sem se mostrarem superiores nem inferiores, mas... iguais

Precisa-se de pessoas ávidas por aprender  e que se  orgulhem de absorver o novo.

Pessoas de coragem para abrir caminhos, enfrentar desafios, criar soluções, correr riscos calculados... sem medo de errar. 

Precisa-se de pessoas que construam suas equipes  e se integrem nelas. Que não tomem para si o poder, mas saibam compartilhá-lo.

Pessoas que não se empolguem com seu próprio brilho, mas com o brilho do resultado alcançado em conjunto.

Precisa-se de pessoas que enxerguem as árvores. Mas, também prestem atenção nas magias das florestas. Que tenham percepção de todo e da parte... Seres humanos justos, que inspirem confiança e demonstrem confiança nos parceiros, estimulando-os, energizando-os, sem receio que lhe façam  sombra e sim se orgulhando deles.
 
Precisa-se de pessoas que criem em torno de si um ambiente de entusiasmo, de liberdade, de responsabilidade, de determinação, de respeito e de amizade. 

Precisa-se de seres racionais. Tão racionais que compreendam que sua realização pessoal está atrelada à vazão de suas emoções. É na emoção que encontramos a razão de viver.

Precisa-se de gente que saiba administrar COISAS e liderar PESSOAS.
Precisa-se urgentemente de um NOVO SER.  
Precisa-se urgentemente de VOCÊ.

ISAC LIBERMAN