quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Reeleito Superior da Província do Rio


Acaba de ser reeleito Padre Vicente de Paula Ferreira como Superior da Província do Rio para os próximos quatro anos. O novo Vigário Provincial é o Padre José do Carmo Zambom. Também foram eleitos os Conselheiros: Pe. Nelson Antônio Linhares, Pe. José Raimundo Vidigal e Pe. Maikel Pablo Dalbem.

Durante esta quarta-feira, serão eleitos os novos Secretários e o Conselho Fiscal.

A qualquer momento divulgaremos mais informações sobre as eleições provinciais no site da Província!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Trailer: Aparecida - O Milagre 2010.avi

EU QUERIA SER...


Como uma ave que voa no céu...
O Bem-te-vi que canta feliz logo ao amanhecer...
O ágil Beija-flor que busca o néctar da vida!
O Uirapuru de canto belo e raro
todos se calam para ouví-lo...

Uma Coruja que desvenda mistérios, vence o temor...
Que na cegueira ultrapassa os limites do perceptível...

Eu queria ser um Cão, dócil e amoroso, mas firme...
Fiel companheiro, o melhor amigo...

Um Gato manso e dengoso... elegante...
O lado feninino e intuitivo acentuado...

Mas eu queria ser também...
Como uma Leoa... a rainha, forte, vigorosa e destemida
A Tigresa que não se deixa dominar...

Mas também seria bom ser

Como a Serpente que se levanta corajosa quando ameaçada...
Aquela que ergue a vida e cria a realidade,
o poder criativo que faz conhecer os valores profundos...

Seria um sonho ser
Um Cisne imponente e magestoso e descobrir
o que há de melhor em mim...

Um Golfinho puro, sincero, amoroso e inteligente...

Ter a força do Elefante...
A velocidade do Coelho...
A inteligência e astúcia do Macaco...
A esperteza da Raposa...

Queria ser um Escorpião que dá proteção,
que preserva a natureza
e faz qualquer coisa para manter a integridade...

Ser a Onça, cautelosa... habilidosa...deliberadamente
solitária, astuciosa...
Aprender a conviver comigo mesma e não depender dos outros
para atingir os objetivos...
Aquela que ensina a conquista do próprio espaço...

Eu queria ter...
A longevidade do Jabuti... ser paciente, tranquila,
cheia de fé confiança e coragem...

O poder do Cavalo para poder galopar pela vida,
mas nunca esquecer dos caminhos que percorreu...

Mas sobretudo... eu queria ser...
Uma BORBOLETA... livre para voar...
Que percebe todas as etapas necessária para
uma verdadeira transformação interna e externa...

(Juliana Ramires)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

UM ABRAÇO


Paulo Roberto Gaefke

Receba um abraço!

Não um abraço frouxo, desajeitado,
desses dado de qualquer jeito, não!

É um abraço apertado, que segura a alma,
retém até o problema mais imediato,
ampara e traz conforto, alento de fato.

Às vezes, um abraço de verdade amplia horizontes,
consola mais que mil palavras,
retifica opiniões, esclarece dúvidas,
sela amizades, reconforta o amor,
restaura vidas e até quebra barreiras,
termina brigas que parecem sem fim,
transforma terreno abandonado em jardim.

Por isso, receba meu abraço.

Ele pode ser muito simples,
e é assim que o abraço sincero deve ser.

Leve e seguro,
generoso e reconfortante,
poderoso e singelo,
humilde, mas cheio de calor,
carregado de lembranças, que se enche de amor.

Amor puro, fraterno, terno,
que lembra um pouco a infância,
abraço gostoso, como abraço de criança,
que nos remete ao futuro, a uma nova chance,
abraço é tudo de bom, é a própria esperança.

Receba então meu abraço, cheio de ternura,
e, se me permite, com traços de luz.

A ternura é minha, mas a Luz,
essa não, essa é do nosso maior amigo,
abraço fraterno, do Mestre Jesus.

Sinta-se abraçado(a)!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A PARTIR DE HOJE...


A partir de hoje...
Num desses dias da semana, dei uma parada, por alguns minutos, para (re)pensar na minha vida. É... na minha vida. De vez em quando, como qualquer pessoa, faço esse exercício. Tomei a seguinte decisão: a partir de hoje, farei alguns ajustes na minha vida, algumas mudanças, dia-a-dia, para ser um pouco mais feliz.
Para início de conversa, o que passou está passado. Olhar para trás, só para tirar proveito, para não incidir nos mesmos erros. Cometi erros sim, e daí? Paciência.

Pensando bem, na época, foi o que pensei ser o correto, mas... Não vou mais remoer o passado, puro masoquismo. O que tenho a fazer é procurar um novo caminho, ir em frente.
Mas tem uma outra coisa: não desisto dos meus projetos de vida, dos meus sonhos. Isso não!
A partir de hoje, decidi naquele momento, vou empenhar-me com uma boa dose de ousadia, firmeza, para que eles aconteçam. Não permitirei interferências.

Não ficou só nisso. A partir de hoje, mesmo que algo não saia como planejei, não entregarei os pontos. De jeito nenhum. O fato de não receber um telefonema, um e-mail, ou o meu coração não ouvir o que gostaria, não vai tirar-me mais o sossego. Ponto final. Nada de sofrer por antecipação, nem pelo tempo que não tenho mais. Basta!

Daqui para frente, vou comprometer-me mais com as coisas do Senhor, curtirei intensamente os meus amigos e juntos partilharemos muitas coisas, dividiremos tristezas e alegrias, caminharemos com propósitos e ideais mais definidos.

Olha, a partir de hoje, não vou tornar-me um modelo de perfeição. Longe disso. Mas viverei a minha vida, sem medo de ser feliz, sem angústias. O Senhor está comigo!
Sabe o que pedi a Ele, a partir de hoje? Um coração aberto, quietude da alma, aceitação de mim mesma e mudar pela ação transformadora da fé. Sabe de que maneira? Pela oração.

Sem medo, a partir de hoje, quando nos esbarrarmos, numa dessas estradas da vida, abrirei os meus braços para um apertado abraço, tipo “quebra-ossos”, e com o coração e a alma leves, direi: amo você de montão. Mesmo sabendo que não nutre o mesmo sentimento por mim. E daí? Nem por isso deixo de amar. Simplesmente, vou olhar pra você de um outro jeito, respeitando seu modo de ser, suas escolhas. Simples, não?
Tudo isso, a partir de hoje.
Nair Pimenta

terça-feira, 9 de novembro de 2010

PENSAR É TRANSGREDIR


Lya Luft

Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.
Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.
Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: “Parar pra pensar, nem pensar!”
O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação.
Sem ter programado, a gente pára pra pensar.
Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se.
Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto.
Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.
Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.
Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos.
Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.
Parece fácil: “escrever a respeito das coisas é fácil”, já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

MUDANÇAS... PORQUE É TÃO DIFÍCIL?



Mudanças... porque é tão difícil?
As mudanças fazem parte de nosso dia a dia, mas nem por isto deixam de ser assustadoras para algumas pessoas. Justamente por que trazem a idéia do novo, do desconhecido e de falta de controle, o que para muitas pessoas é insuportável. Por isso, é tão comum encontrarmos pessoas que vivem no limite das situações, extremamente infelizes, que se aprisionam as circunstâncias, porque apesar de serem ruins, é um ruim conhecido, "controlável".


Essa atitude, que podemos chamar de "autopreservativa", impede muitas vezes que as pessoas tenham uma qualidade de vida melhor, pois o temor do desconhecido faz com que tenham pensamentos de que mudança é sempre algo ruim, arriscado, o que na realidade nem sempre é verdade. É real que em alguns casos a mudança pode trazer transtornos, incômodo, mas o saldo final pode ser muito positivo.

Para estas pessoas é importante fazer uma reflexão sobre quantas mudanças incontroláveis ja passaram ao longo de suas vidas e se adaptaram: infância, adolescência, vida adulta, amigos, mortes, filhos, trabalho e até mesmo as físicas; quantas vezes nos fixamos em um corte de cabelo horroroso, ou um modo de vestir por anos e anos e, de repente, por insistência de alguém resolvemos mudar e percebemos as melhoras.

É evidente que existem mudanças que envolvem seriamente nossas vidas, como por exemplo uma separação, mas vale ressaltar que antes de taxarmos uma mudança como negativa, permita-se analisá-la com um outro olhar, o olhar de uma nova chance, de um recomeço, por vezes, doloroso e difícil, mas que pode trazer uma nova realidade.
Abaixo segue o texto de Nélio da Silva, sobre mudanças.



Mudanças...
As coisas mudam e nas mudanças sempre estão as oportunidades
. (Bill Preston )

Mudança pode ser difícil e assustador. Mudança pode lhe deixar com um sentimento de vulnerabilidade e com enorme vontade de que as coisas voltem ser como eram anteriormente. Mas isso não muda o seu momento. Em vez disso, dê uma boa olhada na mudança e decida como retirar o melhor dela.

Mudanças virão; e elas trazem consigo novos desafios, com toda certeza. Porém, elas trazem consigo também novas e positivas possibilidades. Sempre tenha em mente que mudança é igual a oportunidade. Quanto maior e mais desestabilizadora for a mudança, maior e mais valiosa será também a oportunidade.

Se você fracassar em ver e retirar o melhor daquela oportunidade, irá chegar o dia que você sentirá profundo pesar por isso. O mundo está mudando mais rapidamente do que nunca, o que isso significa? Significa mais oportunidade do que nunca no passado. Em vez de se preocupar com as mudanças tente agarrar as oportunidades que estão atreladas no processo de mudança. Tente fazer da mudança a sua amiga porque assim você terá uma poderosa aliada.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

DEIXE AFLORAR TODA A SUA DOÇURA!


Rosana Braga

Às vezes, fico me perguntando
porque é tão difícil ser transparente...
Costumamos acreditar que ser transparente
é simplesmente ser sincero, não enganar os outros.
Mas ser transparente é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar,
de falar do que a gente sente...

Ser transparente é desnudar a alma,
é deixar cair as máscaras, baixar as armas,
destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto
em nos empenhar para levantar...

Ser transparente é permitir
que toda a nossa doçura aflore, desabroche, transborde!
Mas infelizmente, quase sempre,
a maioria de nós decide não correr esse risco.

Preferimos a dureza da razão
à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam
do mais profundo de nosso ser...

Preferimos nos perder numa busca insana
por respostas imediatas a simplesmente nos entregar
e admitir que não sabemos, que temos medo!
Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara
que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos,
preferimos assim: manter uma imagem
que nos dê a sensação de proteção...

E assim, vamos nos afogando
mais e mais em falsas palavras,
em falsas atitudes, em falsos sentimentos...
Não porque sejamos pessoas mentirosas,
mas apenas porque nos perdemos de nós mesmos
e já não sabemos onde está nossa brandura,
nosso amor mais intenso e não-contaminado...
Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro
nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir
o que de mais precioso temos a compartilhar...
doçura, compaixão...
a compreensão de que todos nós sofremos,
nos sentimos sós, imensamente tristes
e choramos baixinho antes de dormir,
num silêncio que nos remete
a uma saudade desesperada de nós mesmos...
daquilo que pulsa e grita dentro de nós,
mas que não temos coragem
de mostrar àqueles que mais amamos!

Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar,
descontar, agredir, acusar, criticar
e julgar do que simplesmente dizer:
“você está me machucando... pode parar, por favor!”.
Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco,
é ser bobo, é ser menos do que o outro.
Quando, na verdade, se agíssemos com o coração,
poderíamos evitar tanta dor, tanta dor...

Sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura!
Que consigamos não prender o choro,
não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo,
não desejar parecer tão invencíveis...
Que consigamos não tentar controlar tanto,
responder tanto, competir tanto...
Que consigamos docemente viver...
sentir, amar...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Perdas Necessárias

RESPOSTAS DO TEMPO


Paulo Roberto Gaefke

Quem tem a resposta para todas as perguntas que te afligem?
Creio que ninguém, porque somos uma caixinha de emoções.
Quando resolvemos uma coisa, logo aparece outra dúvida.
Quando escolhemos um caminho, logo vem duas esquinas,
duas opções, dois destinos…

Por isso, não fique parado na esquina do tempo,
remoendo o passado, chorando pelo que não foi,
amargurado pelo que foi e não deu certo.
Antes, levante a cabeça, olhe para o horizonte,
veja as cores que faltam para transformar o seu dia:
o azul do céu, que remete a paz,
o esverdeado do mar, que lembra esperança,
a espuma das ondas que quebram na praia,
que lembram a força que precisamos ter,
para ser o que desejamos ser,
para ter, o que queremos ter.

Não desanime!
Nunca pare de lutar!
O dia se abre em oportunidades para os que sabem olhar,
para os que impossibilitados de andar, se arrastam,
para os que não enxergam, tateiem o mundo,
para os que estão sem chão, uma oração,
o alívio que vem do mais alto, chega direto ao coração.
É tempo de vencer barreiras, sentir que tudo é novo,
até o que é velho, ultrapassado, pode ser renovado.
Só depende de você, sinta-se pronto e muito amado.

Acredite, o seu tempo de vencer, chegou!