segunda-feira, 12 de novembro de 2012

DIZ DE NOVO


“Se você ama, diga que ama. A gente pode sentir que é amado, mas sempre gosta de ouvir e ouvir e ouvir. É música de qualidade. Tão melodiosa, que muitas vezes, mesmo sem conseguir externar, sentimos uma vontade imensa de pedir: diz de novo? Dizer não dói, não arranca pedaço, requer poucas palavras e pode caber no intervalo entre uma inspiração e outra…”

Ana Jácomo

domingo, 11 de novembro de 2012

TUDO O QUE PRECISAMOS


Um rumo, uma direção... talvez tudo o que você precisa hoje seja isso: uma porta que se abra e mostre um novo caminho, talvez nem precise ser florido, basta não ter tantos espinhos.

Mais do que prêmios ou sorte mirabolante, precisamos de uma motivação em nós mesmos, uma energia, uma disposição que arranque essa vontade enorme de não fazer nada.

Antes de conquistar queremos não desistir, antes de amar queremos sentir o amor, antes do amor queremos a paixão e antes da paixão o tesão pela vida.

Essa alegria, esse desejo de transformar, de pegar o que não nos agrada em nós mesmos e recomeçar do zero, sendo um novo ser, é o que mais sonhamos.

Renascer, recomeçar, refazer caminhos, numa nova direção, num novo tempo, tempo de viver a plenitude da vida, ser feliz, amar e ser amado, tudo tão simples e tão complicado.

Por isso, hoje, não quero mais nada, apenas uma porta aberta, um novo dia, uma nova manhã, um novo ser habitando em mim, pronto para recomeçar e ser feliz.

Simples assim... tudo o que precisamos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

LEMBRAR...


"Lembrar com amor é oferecer, no coração, um sorriso que se expande. É um jeito instantâneo e poderoso de prece. É um modo de abraço, não importa o aparente tamanho da distância, nem as enganosas cercas do tempo. Lembrar com amor é levar a vida, no exato instante da lembrança, ao lugar onde a outra vida está e plantar uma nova muda de ternura por lá."
(Ana Jácomo)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

ANOTE AÍ...


Anote aí…


Anote na sua agenda do coração um compromisso inadiável com você: ser um pouco mais feliz a cada dia.


Ter menos compromissos com os compromissos e mais com o seu prazer.
Ler pelo menos um livro por mês, que seja do seu agrado, da sua escolha.
Conhecer um lugar novo, que pode ser no seu próprio bairro ou cidade.
Tem gente que mora ao lado da praia e pouco vai até lá…
Ter tempo para contemplar a natureza e suas formas,
agachar e ver o trabalho das formigas, dos besouros, a beleza das rosas ou das flores miúdas que crescem a beira das estradas.


Ouvir uma música que te recorde bons momentos ou que te impulsione numa corrida gostosa pelas ruas da sua vila.
Deus! Como é bom ter tempo para a gente.


Como é bom poder viver, respirar, andar, correr, rir e até chorar, mas por pura emoção, por ver este mundo tão belo, que o Senhor nos entrega todos os dias, como se reforçasse a confiança em cada um de nós, e que apesar de tanta violência, tanta desgraça causada pelos próprios homens, meus irmãos, ainda assim, a vida é o maior e mais belo presente que alguém pode receber.

(Paulo Roberto Gaefke)


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

DOR BENDITA


© Letícia Thompson

Bendita é a dor que nos faz atravessar a ponte da indiferença; aquela que nos torna próximos uns dos outros.

Vivemos tão para nós mesmos, nosso mundo, nossos interesses, que nos esquecemos com freqüência dos que estão ao nosso redor, pelo menos do que eles vivem. É quando surgem as dificuldades que muitas vezes acordamos, abrimos nossos olhos.

Nunca estamos tão próximos da nossa família que quando aparecem problemas, ou quando há uma maladia. Nunca abraçamos tanto e com tanta freqüência, nunca seguramos tanto as mãos, nunca olhamos tanto nos olhos, nunca sentimos tanto que quando derramamos lágrimas juntos, esperamos juntos, oramos juntos...

Pode-se esquecer risos compartilhados, mas nunca se esquece lágrimas compartilhadas; estas ficarão gravadas para sempre na nossa alma, no nosso coração.

Muitas vezes quando nos sentimos distantes, algo acontece de trágico. Então voltamos, nos encontramos, falamos, até revivemos coisas que estavam bem esquecidas num cantinho empoeirado do nosso ser.

Pode parecer estranho, mas uma perda é muitas vezes um ganho. Ganhamos em humanidade, em fraternidade. Como se fosse sempre necessário um sacrifício para uma libertação. A dor nos torna humildes, nos vemos pequenos e indefesos, nos reconhecemos impotentes diante de forças que não podemos controlar. Geralmente nesses momentos a família ora em uníssono.

Seríamos nós, cristãos unidos, se não estivéssemos ligados à cruz e sofrimento de Cristo?

Morre a semente e nasce a planta; a planta se dá e nasce a flor; a flor se dá para que uma outra possa ver o dia... e assim sucessivamente.

Às vezes é necessário ver a perda de um ser querido para que possamos nos reencontrar no nosso meio, entre os nossos.

Bendita é essa dor pela qual atravessamos... e bendita é a pessoa que, padecendo, indo às vezes, nos faz reencontrar nosso elo perdido.