Parece que
o mundo anda se esquecendo de uma regra básica da convivência em sociedade: o
respeito.
Não dá para
manter um mínimo de harmonia em qualquer ambiente, caso não se respeitem as
diferenças de credo, de religião, de opinião, de tudo enfim. Não conseguiremos
gostar de todo mundo nessa vida, mas respeitar o espaço do outro é uma
obrigação de todos nós.
Basta dar
uma zanzada pelos comentários que inundam posts polêmicos pelas redes sociais,
para percebermos que as diferenças vêm sendo rechaçadas e menosprezadas, por
meio de ofensas e de agressões explícitas. Tem muita gente que não tolera ser
contrariado, ser discordado, como se sua opinião tivesse que prevalecer sobre
as demais, de qualquer jeito. E assim vão condenando todos que apenas expõem um
ponto de vista, simplesmente porque pensam o oposto e agem de forma antagônica
ao que os donos da verdade postulam como o mais adequado e correto.
O pior é
notar que grande parte dessa verborragia violenta que muitos utilizam contra
opiniões diversas não contém um mínimo de estofo argumentativo, visto serem
vazias de embasamento coerente, sendo tão somente ofensas isentas de base que
não seja xingamento raso. Lotam-se as redes sociais de lugares comuns, de
juízos de valor, cujo mote vem a ser um preconceito cego e infantil. Soam a
brigas de pré-adolescentes, cujo vocabulário é sofrível e ínfimo.
Poucos
parecem ter consciência de que a felicidade de cada um é algo no qual não se
intromete. Caso a pessoa esteja buscando a felicidade sem machucar ninguém
nesse percurso, é preciso deixá-la em paz e seguir com a própria vida. Tem
muita gente desocupada nesse mundo, não é possível; não há outra razão para que
tantos se sintam incomodados com quem não cuida da vida de ninguém, com quem
apenas vive as próprias verdades da forma que bem entende. Não há motivo para
alguém se incomodar com a forma como o outro se veste, com a maneira como o
outro ama, com o partido com o qual o outro se afina.
Ninguém
é obrigado a gostar de ninguém, mas respeito é fundamental!
Se cada um
buscasse a própria felicidade e estivesse bem resolvido e certo das próprias
convicções, a tolerância seria uma consequência natural, pois quem é feliz e se
ocupa com si mesmo não tem tempo de azucrinar os outros. Não gostaremos de
todas as pessoas, tampouco concordaremos com todas as opiniões, porém,
respeitar o próximo será sempre nosso dever. Ou isso, ou esse ciclo de
violência e de agressões gratuitas jamais terá fim.
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