domingo, 10 de outubro de 2010

AMAR É...

Hoje, lembrei-me do que disse, certa vez, uma pessoa: “quando se ama quer-se ficar junto da pessoa amada”. Por isto, entendemos a necessidade de partilhar momentos, de caminharmos juntos pela vida, de termos projetos de vida em comum… O estar presente fisicamente é fundamental para que o amor não se esvazie. Certo?

Mesmo tendo já postado outros textos da Letícia Thompson, é sempre bom falar de amor. E feliz é aquele, ou aquela, que encontra o verdadeiro amor, essência sublime que enriquecer todo ser humano. Mas, devolvi a essa pessoa, mais ou menos, a seguinte frase: “ama-se também longe dos olhos, mas perto no coração.” Isso também é amar, ou não?


“AMAR É...
Quando, apesar de todas as nossas reticências, sentimos que alguém consegue penetrar no nosso interior e na nossa alma;
É quando independe de nós essa pessoa estar presente;
É quando nosso coração não nos obedece, se torna rebelde, se oferece;
É sonhar acordado ou dormindo sem que saibamos ver a diferença;
É quando vemos rosa no cinza, vermelho no preto, azul no incolor;
É quando passamos a gostar do que antes não tinha o menor valor;
É quando um sacrifício se torna um simples ato de oferenda, voluntária e de bom coração;
É quando um riso vem com uma lágrima e uma lágrima vem cheia de perdão;
É quando, se magoamos, sentimos que dói mais na gente que no outro;
É quando esperamos pelo futuro como se ele fosse chegar amanhã;
É quando aprendemos com o outro coisas que jamais poderíamos ter imaginado;
É quando ensinamos coisas que não suspeitávamos que sabíamos.

Amar é morrer de amor e sentir que a vida está nascendo lentamente dentro da gente;
Amar é dar o presente da eternidade à pessoa que se ama.

É encontrar no fundo da gente um cantinho permanente onde o outro poderá habitar até o depois, até o muito além do depois.

Amar é, finalmente, aceitar o outro como ele é, quem ele é e o que ele é.
E dar o coração de presente para que o outro sinta que é a pessoa mais importante na vida da gente.”